terça-feira, 22 de julho de 2014

O silêncio da chuva

Falam demais os dias de julho
Entre as melodias das lembranças
E tuas ausências em bocas alheias
E teus cabelos que se vê pelas ruas
E tetos divididos com a dúvida
- e dívidas e dádivas
Os murmúrios da chuva falam demais
São versos sonolentos, encharcados de sonhos

Onde teu nome é silencio e saudade.

sábado, 12 de julho de 2014

Âncora

Saber que se amavam
Calava lavas e dores muitas
Pois que em vozes outras
Deles, minhas, muitas
 Miram serpentes de espelhos
Cacos de vidros d’água
E línguas que conduzem a nada
Presente que escorre
                                     A miúde