Há um Bonde escuro
Atravessando a madrugada da minha’lma
Um Bonde antigo
E antigo Bonde
A cantar tristemente mentiras pra minha’lma.
Palavras e tinta e dentes
Ferozes ou em juramento
Derretem o Bonde mesmo na chuva.
Vejo contornos do meu corpo e rosto
Atravessando alvoreceres chuviscados de agosto,
Enquanto
O verso embala o balanço de outros Bondes...
O quando vale uma poesia? serás que tens preços? O quanto é importante ver em cada estrofe e frase de seu poema a inutilidade que tem a poesia. Inutilidade contra toda parcimônia que tentam nos impor através das mediações que nos são propostos na modernidade. Sua arte mim apresenta a representação de toda uma contradição que são impostas a subjetividade por meio da mediação entre objetividade e subjetividade! Muito feliz por mais essa conquista!
ResponderExcluirExtremamente grata por sua observação...é que o poema grita o que cala a alma...ou que a vida sussurra.a POESIA VALE O CANTO.
ExcluirEssa menina é demais! Suas palavras provam o quanto você é doce, sonhadora e reflexiva!
ResponderExcluirObrigada Dai! Doce são suas palavras!
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