Lembre-me de me vestir
Das roupas que o pretérito
Arranca das minhas
carnes
E dos dedos que não escreviam versos
Lembre-me dos arquipélagos
das cirandas que
danças
lembre que eu não venero
o que ataca o peito feito lança
lembre-me de que devo
traçar as linhas de dentro
fazer tão somente o
relevo
de signos que não compreendo
Lembre-me da beleza
Dos silêncios que não contenho
Das feridas que não calam
E dos ritmos da minha’lma
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